Você pode se sentir um pouco confuso com os nomes dessa folhagem maravilhosa, cheia de nervuras em destaque. E isso é bem normal, já que a natureza nos surpreende constantemente com sua riqueza de espécies. A imagem do topo se refere a uma espécie cientificamente nomeada como Maranta leuconeura, mas talvez você a conheça como Maranta-bigode-de-gato ou Maranta-espinha-de-peixe.

Se você é da região Sudeste do país, é bem provável que tenha visto uma folhagem menos ornada com o nome popular Maranta-pena-de-pavão.  Ou ainda uma variedade com folhas menores, quem sabe, conhecida como Maranta-barriga-de-sapo.

É que na verdade todos esses nomes populares são variações da espécie Maranta leuconeura, nativa principalmente da Mata Atlântica, mas também do Cerrado e da Caatinga.

Vamos conhecer essas belezas e acabar de vez com a confusão entre as folhagens. Me fale depois qual delas você prefere!

Tipos de Maranta Leuconeura

As variedades ou os tipos de Maranta leuconeura se diferenciam principalmente por características das folhas, como:

• Forma: as folhas podem ser mais alongadas ou arredondadas, com bordas lisas ou onduladas.
• Coloração: a cor predominante das folhas pode variar do verde-escuro ao verde-claro, com padrões de nervuras em diferentes tons de verde, branco, vermelho ou rosa.
• Textura: a superfície das folhas pode ser lisa, rugosa ou apresentar pelos.

As variedades de Maranta Leuconeura que você vai ver a seguir representam os tipos mais comuns, encontrados em lojas de jardinagem, feiras de plantas e mercados.

1. Maranta-barriga-de-sapo

Ela é própria para jardins sombreados, sobretudo como planta de forração. A forma típica da espécie nativa da Mata Atlântica e do Cerrado, pode atingir cerca de 50 centímetros de comprimento. Ela cresce em matas úmidas, e por suas características se mostra perfeita também como planta suspensa.

Repare como suas folhas são pequenas, verdes e trazem pequenos desenhos em tons mais escuros na face superior.

A Maranta-barriga-de-sapo é conhecida por seu crescimento rápido e por sua resistência. Gosta de um substrato bem drenado e regas generosas.

2. Maranta-bigode-de-gato (Maranta leuconeura ‘Erythroneura’)

É a folhagem mais desenhada dentre todas elas. Ela tem uma nervura central em tom verde-claro de onde partem faixas recurvadas, finas, vermelhas. Se a folha ainda é jovem essas linhas são verdes.

Como se não bastasse a beleza do desenho na face superior, o verso é todo avermelhado.

A Maranta-bigode-de-gato é uma planta que pode tranquilamente ser cultivada em ambientes internos, na sombra e ainda assim manter a beleza do contraste das cores.

Mas vale o alerta de cultivo: ela é bem sensível ao excesso de água, viu. Se exagerar na rega, mesmo durante os dias mais quentes do verão, ela não resiste.

3. Maranta-espinha-de-peixe (Maranta leuconeura ‘Massangeana‘)

A Maranta-espinha-de-peixe exibe folhas como pequenas bandeiras verde-escuras, quase sem cabo, mas com uma base larga que as prende ao caule. Essa base se abre em 7 a 13 cm, e a parte principal da bandeira, a lâmina, fica na horizontal, como se estivesse esticada para o lado.

A parte central da folha é marrom escura com linhas esverdeadas bem clarinhas que acompanham as nervuras na face superior. Já a parte inferior é uma mistura de verde e tons rosados.

Ela pode ser cultivada dentro de casa, tanto em vasos suspensos como em vasos de mesa, já que seu tamanho é pequeno, chegando a 25 cm de altura.

O segredo do cultivo é a dupla que compõe um solo bem drenado, para evitar água parada no substrato, com a rega muito bem administrada, sem excessos.

4. Maranta-pena-de-pavão (Maranta leuconeura ‘Kerchoveana’)

A Maranta-pena-de-pavão consiste em uma espécie extremamente resistente, bem comum em muitos jardins sombreados. Se alastra com facilidade, tanto que pode até se tornar infestante em algumas situações.

Essa variedade de Maranta leuconeura é como um pequeno tapete verde com manchas escuras. Ela não apresenta um caule reto para cima, mas sim um caule que se deita no chão e se ramifica, como se fossem vários galhos crescendo deitados.

As folhas se mostram menos atraentes comparando com as variedades anteriores. São mais finas, como se fossem feitas de um papel bem fininho. A cor da lâmina é verde-clara, mas ela tem manchas escuras regulares espalhadas por toda a superfície, como se estivessem pintadas à mão.

Enfim, concorda com a beleza dessas folhagens? Tem alguma delas em casa? Como você cuida no dia a dia? Conta pra gente nos comentários!